O futuro do aeroporto de Beja e do projecto agrícola do Alqueva continuam a estar entre as maiores preocupações dos responsáveis políticos e empresariais do Baixo Alentejo.
No caso do aeroporto, nove instituições da região defendem que o Governo deve considerar a infra-estrutura baixo-alentejana como complemento ao de Lisboa, argumentando que esta "reúne as condições necessárias" e "é a hipótese que apresenta mais vantagens".
A "solução Portela+1 passando por Beja" é defendida e fundamentada numa carta, que já foi entregue ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, segundo um comunicado enviado pela Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (Ambaal), uma das nove instituições subscritoras do documento, a par do NERBE, da Turismo do Alentejo, da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, do IPBeja, da Câmara de Beja, da Associação do Comércio, Serviços e Turismo do Distrito de Beja, da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo e da ACOS – Agricultores do Sul.
Já sobre Alqueva, são os municípios e associações de agricultores do Baixo Alentejo que exortam o Governo a adoptar as "medidas indispensáveis à rápida conclusão" do Alqueva, o que consideram "um imperativo nacional", argumentando que "não há justificação razoável para mais adiamentos".
"A rápida conclusão do Alqueva é um imperativo nacional e não há justificação razoável para mais adiamentos nesta última fase do empreendimento", defendem a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) e a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) numa posição conjunta.
