Municípios do Corredor Azul querem investimento estrangeiro

Municípios do Corredor Azul

Os 10 municípios alentejanos da rede de cooperação Corredor Azul estão a promover as suas condições para fixação de empresas para atrair mais investimento para a região e estimular parcerias de empresas locais no estrangeiro.
“O Alentejo é um território de proximidade” e “um destino inteligente para viver, para empreender e para investir”, argumenta o presidente da Câmara de Vendas Novas, José Figueira.
O autarca falava à Agência Lusa à margem de uma visita, iniciada esta terça-feira, 18, de representantes de várias entidades e das embaixadas de Angola, Moçambique e China aos concelhos da Rede Urbana Corredor Azul.
Esta rede territorial de cooperação engloba os municípios de Arraiolos, Borba, Elvas, Estremoz, Montemor-o-Novo, Santiago do Cacém, Sines, Vendas Novas, Vila Viçosa e Évora, que lidera a parceria.
A visita da comitiva, que termina esta quarta-feira, 19, faz parte de uma das iniciativas do projecto, intitulada PromoInvest – Rede de Promoção Empresarial, encabeçado pela Câmara Municipal de Vendas Novas, um dos concelhos visitados.
Segundo José Figueira, o objectivo deste projecto específico é “dotar as 10 sedes de concelho do Corredor Azul com um conjunto de instrumentos” centrado “na promoção do território, nacional e internacional, e na atractividade de investimento”.
“Ao longo destes quase dois anos de projecto, além de ter sido feito um diagnóstico do território e das potencialidades de acolhimento de empresas, foram produzidas ferramentas para que cada concelho se possa auto-promover, nacional e internacionalmente”, diz.
A segunda fase do PromoInvest, agora em curso, passa por “atrair ao território entidades nacionais e estrangeiras” para lhes mostrar as potencialidades de investimento e colocá-las em contacto com empresários locais.
“Nesse sentido, estão previstas duas visitas de acolhimento. A primeira é esta e, em Novembro, teremos a segunda, com outros países na comitiva diplomática”, explica.
O périplo pretende dar a conhecer as “condições ímpares” destes concelhos para acolher e apoiar investimentos empresariais em diversas áreas de actividade.
O autarca defende que estes 10 municípios têm condições para atrair mais investimento, nacional e internacional, e que, ao mesmo tempo, devem “potenciar que empresas nacionais invistam no estrangeiro, em parceria com potenciais investidores”.
“O Alentejo é uma região que vale por si, mas o Corredor Azul, no ranking nacional, tem dos indicadores mais elevados em termos de competitividade e de coesão social”, destaca.
Contudo, José Figueira alerta que o Corredor Azul deve ser encarado em articulação com outros projectos do Alentejo, como o aeroporto de Beja ou o empreendimento do Alqueva, pois, só assim será possível “potenciar a atractividade de investimento estrangeiro”.

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Correio Alentejo

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