A Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (Cimbal) assumiu esta semana ser contra a nova portaria 82/ 2014, que pode implicar o fecho da maternidade de Beja.
Em nota de imprensa emitida depois da reunião de segunda-feira, 12, do conselho intermunicipal da Cimbal, os municípios sublinham que a portaria que procede à qualificação do parque hospitalar nacional e o seu planeamento estratégico preconiza na prática, “e até ao fim de 2015, a restrição de valências existentes nos diversos hospitais, desclassificando instituições e levando a que os utentes se tenham de deslocar a outros hospitais, com distâncias maiores e com todos os inconvenientes que daí decorrem”.
No caso concreto do Baixo Alentejo, a Cimbal alega que a portaria pode implicar o desaparecimento do hospital de Serpa, assim como a extinção no hospital de Beja de valências como Oftalmologia, Cardiologia, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Oncologia Médica, Radioterapia, Reumatologia, Hematologia ou Obstetrícia – o que obriga ao encerramento da maternidade de Beja.
“A nossa preocupação é grande, porque esta é uma situação que, a concretizar-se, trará graves problemas a nível de saúde pública, restringindo ainda mais o acesso a este bem essencial por parte de quem mais precisa”, argumenta a Cimbal, garantindo ir continuar “a envidar todos os esforços junto das entidades competentes para que estas medidas não sejam concretizadas”.
