Montemor-o-Novo cria centro para empresas inovadoras

Montemor-o-Novo cria centro

Um centro de acolhimento para micro, pequenas e médias empresas, sobretudo nas áreas da inovação e tecnologia, está em construção em Montemor-o-Novo para abrir no início do segundo semestre, revelou a Câmara Municipal.
“A construção da infraestrutura está em fase de conclusão. Está previsto ser inaugurada e estar em pleno funcionamento no início do segundo semestre”, disse à Agência Lusa a presidente do Município, Hortênsia Menino.
O Centro de Acolhimento às Micro e Pequenas e Médias Empresas (CAME) de Montemor-o-Novo resulta de uma ideia da autarquia e a sua futura gestão vai assentar numa parceria com a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL).
O espaço, fruto de um investimento de cerca de 600 mil euros, com 85% de financiamento comunitário através do programa regional InAlentejo, vai ficar situado na Zona Industrial da Adúa, a cerca de quatro quilómetros da sede de concelho.
O acolhimento e incubação de novas empresas e negócios, em especial ligados à área da inovação e de base tecnológica e de pesquisa, é o objectivo principal.
“As ideias que forem submetidas vão ser avaliadas por uma equipa específica e o que se pretende é que sejam projetos dentro destas áreas prioritárias, embora não estejam actividades excluídas à partida”, realçou a autarca.
Além da incubação de empresas, tanto física, como virtual, o CAME vai ainda poder prestar serviços especializados, nomeadamente em consultoria, formação e marketing, a empresas já instaladas no concelho,
“O CAME vai ter oito espaços de oficina, para actividades de maior dimensão, e três a seis postos de trabalho em regime de cowork, para actividades que não necessitem de instalação física”, explicou Hortênsia Menino.
Com este projecto, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo pretende incentivar a fixação de empresas no concelho e alargar a oferta de actividades económicas.
“Queremos captar mais investimento e apoiar novos empreendedores e optámos por desenvolver o projecto no âmbito da inovação e da área da tecnologia porque não havia essa oferta na Zona Industrial da Adúa”, justificou.

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Correio Alentejo

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