O ministro da Educação explica ao “CA” de que forma poderão avançar as tão desejadas (e necessárias) obras de requalificação na Escola Secundária de Castro Verde, assim como na de Serpa. “Estamos preparados para fazer todo o trabalho de forma célere e acreditamos que a CIMBAL também fará o seu trabalho”, afiança Tiago Brandão Rodrigues em entrevista.
O que falta acontecer para poder haver obras de requalificação na Escola Secundária de Castro Verde?
Basicamente, o que tem de acontecer aqui é um processo que mimetize o que acontece no resto do território continental. Relativamente a Castro Verde e ao Baixo Alentejo é preciso continuar a fazer caminho. O mapeamento está feito, agora o Pacto precisa de ser assinado pela comunidade intermunicipal (CIMBAL). E o Ministério da Educação, juntamente com a CCDR do Alentejo, continua a estar disponível para fazer aqui o que fizemos no resto do país. Acreditamos que isso acontecerá a breve trecho, temos os mesmos canais abertos e mantemos a mesma confiança nas câmaras municipais e na comunidade intermunicipal para poder fazer esse trabalho.
Pode dizer-se que agora a “bola” está do lado das autarquias, nesta caso da Câmara Municipal de Castro Verde?
A “bola” já ganhou uma aceleração tal que não pode parar. Esse é o meu entendimento! Estamos preparados para fazer todo o trabalho de forma célere e acreditamos que a CIMBAL também fará o seu trabalho. E em conjunto poderemos requalificar estas duas escolas, Castro Verde e Serpa, a breve trecho.
Estando Pacto assinado e o acordo firmado entre o Ministério e a Câmara de Castro Verde, estima que o processo para o avanço das obras seja rápido?
É um processo relativamente célere. Haverá um acordo de cooperação assinado entre o Ministério da Educação e a respectiva câmara municipal e depois é um trabalho de empreitada pública relativamente simples. Isto aconteceu por todo o país. Só para entender melhor: tomámos posse [Governo do PS] em Novembro de 2015, no início de 2016 começámos a fazer o primeiro trabalho prospectivo, os primeiros acordos foram assinados em Setembro de 2016 e neste momento há obras que já estão completamente concluídas por todo o território continental, principalmente a norte do rio Tejo, onde tudo aconteceu com outra celeridade porque os pactos já estavam assinados. Mas como disse, é importante que tudo siga o seu trâmite e que em breve possamos celebrar estes acordos e a concretização das obras. Porque quem fica a perder com a não concretização destas obras são as comunidades educativas e as populações.
Sente que no caso do Baixo Alentejo houve uma questão ideológica a “travar” este processo?
Não me cumpre fazer esse tipo de avaliação. Havia um processo que não estava concluído, mas acreditamos que a CIMBAL vai fazer esse trabalho e que serão nossos parceiros. Porque o Ministério da Educação é sempre parceiro daqueles que querem levar iniciativas como esta a bom porto. Isso é que é importante.