A partir de agora, os mertolenses podem escolher o almoço ou o jantar a partir da ementa de 12 restaurantes da “vila museu” e depois degustar tranquilamente a sua refeição em casa. A entrega será assegurada pelo “Mértola.Come”, projeto gratuito que a Câmara Municipal acaba de criar para apoiar a restauração local e a população.
“Era um serviço que era aguardado em Mértola” e que visa “facilitar a vida dos nossos comerciantes e da nossa comunidade, dando alternativas para combaterem os custos de contexto de desenvolverem negócios de sucesso em territórios como o nosso”, explica ao “CA” o presidente da autarquia, Mário Tomé.
Segundo o eleito socialista, “a restauração em Mértola é de excelência, mas os custos de distribuição são pesados e fazem-se sentir, diminuindo a sua competitividade face a estabelecimentos que se encontrem noutros locais”.
Por isso, continua, o projeto “Mértola.Come”, que é gratuito, irá permitir aos comerciantes “o aumento do número de refeições servidas e reduzir os custos com as mesmas, caso as servissem nos seus estabelecimentos”.
“Mas, como é óbvio, também dá uma resposta aos munícipes e visitantes, uma vez que torna possível receber em casa ou no trabalho, com total comodidade, a grande variedade dos pratos locais, ajudando simultaneamente na organização da sua vida diária”, acrescenta.
“Era um serviço que era aguardado em Mértola” e que visa “facilitar a vida dos nossos comerciantes e da nossa comunidade”, explica o presidente da autarquia, Mário Tomé
Nesta fase de arranque, o projeto “Mértola.Come” conta com a adesão de 12 restaurantes e a sua implementação obrigou a Câmara Municipal a ajustar “algumas questões logísticas e de recursos humanos”.
“É mais um alargamento do serviço de entregas de compras ao domicílio que já efetuávamos, através do projeto ‘Frescos Sobre Rodas’, e esperamos que o sucesso seja semelhante”, observa Mário Tomé.
O autarca destaca ainda a componente ambiental associada ao serviço de entregas, dado ser utilizado “um veículo de elétrico em detrimento do veículo tradicional de combustão”. “Também por aí se faz com que o ‘Mértola.Come’ seja um serviço sustentável e responsável no que a emissões diz respeito”, frisa.
Para já, a recetividade da comunidade “está a ser muito positiva”, ainda que o projeto esteja a funcionar apenas na sede de concelho. “Dada a dimensão geográfica de Mértola, torna-se inviável a sua aplicação” em todo o território, diz o presidente da autarquia.
O “Mértola.Come” vai estar a funcionar de forma experimental “até ao final do ano”, mas poderá ter continuidade depois dessa data. “Estou confiante que, face ao sucesso que espero que alcance, o possamos continuar a fazer durante todo o ano de 2024”, conclui Mário Tomé.
