Se for eleita Presidente da República, Maria de Belém pretende combater as desigualdades territoriais entre o litoral e o interior que se sentem em Portugal.
Num almoço de apoiantes realizado esta segunda-feira, 11, em Beja, a candidata presidencial assumiu que irá exercer “uma magistratura de influência”, no sentido de evitar que a diferença entre litoral e interior seja cada vez mais “cavada e profunda”.
“Quando interpreto as funções de Presidente da República, uma daquelas em que eu mais tenho que investir é também na correcção das desigualdades entre territórios que é uma das tarefas fundamentais do Estado e que o Estado não tem sido capaz de desempenhar cabalmente”, disse.
Depois do almoço, Maria de Belém passou pela sede da EDIA, no sentido de destacar um investimento importante como o Alqueva, apesar de considerar que este ainda “não atingiu o seu objectivo principal”.
“Quando nós investimos em infra-estruturas o objectivo principal não é o investimento em infra-estruturas, mas fazer com que elas melhorem a vida das pessoas. […] O Alqueva está longe de estar explorado em todas as suas potencialidades no domínio económico, no domínio do desenvolvimento do território onde se insere", justificou.
Maria de Belém aproveitou ainda a oportunidade para assumir o compromisso de, caso seja eleita a 24 de Janeiro, desempenhar as funções de Presidente da República “pela positiva”, valorizando “o que corre bem” no país.
“O que corre bem anima-nos, aumenta e melhora as nossas energias, melhora a confiança em nós próprios e no futuro e acho que o Presidente da República tem um papel importante no sentido de promover a auto-estima e as energias que essa auto-estima proporciona", concluiu.
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