Já lá vão quase três anos desde que Sérgio Engana assumiu a presidência da Junta de Freguesia da Salvada e o balanço é, na opinião do jovem autarca eleito pela CDU, bastante positivo, apesar das actuais “dificuldades financeiras” e dos diversos “condicionalismos” com que se debate a edilidade.
“Faço um balanço muito positivo destes anos de mandato, pois contornados os problemas, foram feitas opções de gestão controlada e redefinidas as prioridades, por forma a dar corpo a concretizações importantes”, vinca ao “CA” o autarca salvadense, assegurando que a Junta de Freguesia “continuou a assegurar nestes anos uma relação de proximidade com os seus munícipes”, ao mesmo tempo que defendeu a “manutenção na freguesia de um conjunto de instituições e serviços indispensáveis à vida da mesma em níveis de qualidade significativa”.
Durante este período, Sérgio Engana admite que a “primeira e grande prioridade” tem sido “a gestão de controlo orçamental” da Junta de Freguesia, “não colocando completamente em risco o seu plano de actividades” e salvaguardando “a saúde financeira indispensável ao normal desempenho das suas competências”.
Uma atitude que permitiu o desenvolvimento de obras como a construção de 24 novos gavetões no cemitério local, a remodelação da casa mortuária, a requalificação de algumas artérias, a manutenção da Semana Cultural e a disponibilização de um serviço de colheita de análises na freguesia, além de ter possibilitado, através da Fundação Joaquim Honório Raposo, o rastreio de carenciados e a distribuição de géneros nas freguesias de Salvada, Cabeça Gorda e Quintos.
Para o próximo ano, Sérgio Engana espera avançar com as renovações das ruas Nova do Paço e, possivelmente, da Igreja, assim como com a instalação de painéis solares no perímetro florestal local, o que implicará uma candidatura ao Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) por parte das juntas de Freguesia de Salvada e Cabeça Gorda.
Ao mesmo tempo, e dadas as características da freguesia, Sérgio Engana defende que as valências de educação pré-escolar e para idosos existentes na Salvada recebam da Segurança Social “as medidas tendentes à sua melhoria e dimensionamento”.
Consciente da “exigência” dos tempos actuais, o autarca da Salvada promete dar continuidade à sua “gestão de proximidade”, ouvindo as pessoas e as suas necessidades, ao mesmo tempo que pretende manter o “equilíbrio financeiro” das contas da Junta de Freguesia e da Fundação, que por inerência é administrada pela edilidade.
A reforma do mapa autárquico também não passa ao lado das preocupações de Sérgio Engana, que critica o Governo por ser o único que “parece não perceber a identidade das freguesias e a sua importância”, ao contrário dos elementos das assembleias e das juntas de freguesia, que “tudo farão para manter a sua freguesia”.
“A comunidade tem uma história e os seus eleitores e eleitos uma relação a preservar, a bem da solução de problemas e necessidades”, justifica.
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