A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) considera que a aposta na monocultura intensiva no Alentejo, sobretudo olival e amendoal, “está a estragar os solos e a água” e “é um ataque à biodiversidade”. A posição de Catarina Martins foi assumida neste domingo, 20, em Castro Verde, durante a visita que fez à tradicional Feira de Castro.
À margem da visita, e em declarações à imprensa, Catarina Martins sublinhou que o Alentejo tem tido um modelo de desenvolvimento que está “errado”, sobretudo por estar assente na ideia que a monocultura pode ser “a resposta para todos os problemas”.
“Mas a monocultura intensiva não tem trazido emprego nem povoamento ao Alentejo. A monocultura intensiva está a estragar os solos e a água e é um ataque à biodiversidade”, vincou a líder do BE, defendendo a aposta na agricultura extensiva.
“Uma agricultura extensiva, que seja ordenada e apoiada, que tenha do ponto de vista económico os apoios de que precisa, é uma resposta para o desenvolvimento do Alentejo e do país, com emprego, com rendimento para quem trabalha, respeitando ao mesmo tempo o ambiente, os solos, a água e a biodiversidade”, disse.
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