Desde que chegou à presidência da Junta de Santana da Serra, em 2009, Paulo Ascenção não tem tido mãos a medir.
Médico de profissão, o autarca estava familiarizado com a realidade da freguesia e os problemas da sua população, mas a “empreitada” tem sido bem mais exigente do que esperava.
“Servir a população através da Junta de Freguesia foi para mim um desafio grande que abracei com muito gosto. E aquilo com que me deparei foi, penso, o mesmo com que todos os presidentes de junta se deparam: algumas limitações de meios e sentir que aquilo que às vezes idealizamos fazer é-nos impossibilitado pela realidade. Mas vamos tentando, com os meios de que dispomos, fazer o melhor em prol das populações”, revela ao “CA” o autarca eleito pelo PS.
Desde que ganhou as eleições de 2009, Ascenção e a sua equipa têm dado “prioridade” ao arranjo de caminhos rurais.
“Apesar de não ser uma obra que se mostre e inaugure, continuo a achar que os arranjos dos caminhos rurais são a grande batalha de todos os dias. Porque quem anda todos os dias por aqueles caminhos vê realmente as dificuldades por que as pessoas passam para poderem chegar às suas casas”, justifica.
Paralelamente, outra preocupação recorrente do autarca de Santana é a electrificação de alguns montes e habitações disseminados pela serra que divide o Baixo Alentejo e Algarve, intervenção que tem sido realizada pela Junta de Freguesia em parceria com a Câmara de Ourique.
Outra obra que Paulo Ascenção destaca é a requalificação da ribeira de Santana da Serra, que arrancou em Julho e deve estar concluída no final do Verão.
“Trata-se de uma obra dentro do perímetro da aldeia que já estava projectada há mais de 20 anos, com percalços e dívidas a quem fez o projecto, além de erros no projecto que foi preciso emendar. Mas agora está em curso e é uma obra que vai embelezar bastante aquela zona, criando um espaço de convívio e lazer que pode juntar as pessoas em volta da sua terra”, adianta.
O trabalho tem sido mais que muito na Junta de Freguesia de Santana da Serra e talvez por isso Paulo Ascenção ainda não tenha decidido se vai (ou não) recandidatar-se ao cargo, apesar de faltar pouco mais de um ano para as próximas eleições autárquicas.
“Como já alguém disse, para guarda-redes do Benfica de certeza que não vou, mas mais que isso não sei. As circunstâncias o dirão, mas aquilo que me move e à equipa que tenho comigo aquilo não são seguramente as próximas eleições. O que nos move é dar resposta àquilo que as populações precisam, dentro das nossas possibilidades”, conclui.
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