Os tempos de incerteza estão de regresso ao Desportivo de Beja, depois de o até agora presidente do clube, Jorge Parente, ter apresentado esta segunda-feira, 17, ao presidente da mesa da Assembleia Geral, Rogério Palma Inácio, o seu pedido de demissão do cargo, que é definitivo e “tem efeitos imediatos”.
Uma decisão que se deve, em primeira instância, aos resultados desportivos da equipa de futebol sénior do clube e que começou a ser amadurecida por Jorge Parente há quase duas semanas, a 9 de Outubro, após o jogo em Beja com o FC São Marcos.
“Na altura, disse aos jogadores que caso as coisas não melhorassem no jogo seguinte se calhar seria eu que estava mais na estrutura. E como a prestação em Vila Nova de São Bento [derrota por 2-1] também não foi aquela que esperava decidi sair, pois não vale a pena andar a insistir”, explica ao “CA” o ex-presidente do emblema da rua do Sembrano.
Mas as queixas de Jorge Parente vão além da postura dos atletas do clube e estendem-se igualmente à Câmara de Beja.
“A falta de apoios da autarquia, tanto ao nível dos subsídios como por não perceberem a situação em que o clube está, também me levaram a tomar esta decisão”, adianta Parente.
Com a saída de Jorge Parense, serão os restantes elementos da direcção a assegurar o normal funcionamento do clube até à realização de uma Assembleia Geral extraordinária para escolha de uma comissão directiva e agendar novas eleições.
<b>MAIS INFORMAÇÃO NA EDIÇÃO DE 21 DE OUTUBRO DO "CORREIO ALENTEJO", SEXTA-FEIRA NAS BANCAS</b>