O inquérito policial preliminar sobre a morte do jovem de Castro Verde, de 17 anos, no domingo, 25, em Lloret del Mar (Espanha) vai ser entregue nas próximas horas ao juiz de instrução do caso, disseram à Agência Lusa fontes policiais.
Só depois de analisar as conclusões vertidas nesse inquérito, que está em segredo de justiça, é que o juiz determinará se são necessários mais inquéritos policiais ou se pode ser dada a ordem de autópsia, explicou a fonte, acrescentando que "ainda não há calendário para esse processo”.
Na segunda-feira, 26, uma fonte dos Mossos d’Esquadra, a polícia autonómica da Catalunha, explicou à Lusa que as duas hipóteses avaliadas pelos investigadores eram de que se tenham tratado de uma queda acidental ou de suicídio.
Os investigadores "descartam a hipótese de uma morte violenta, de origem criminosa" ou que se tenha tratado de um caso de <i>balconing</i>, prática de jovens que se atiram das janelas e varandas dos hotéis para as piscinas.
"A investigação continua aberta e a decorrer, mas descarta-se a morte violenta ou criminal ou que tenha sido um caso de <i>balconing</i>", sublinhou a fonte policial.
"Não se sabe se terá sido acidental ou suicídio", afirmou a mesma fonte, explicando que o jovem caiu da janela do quinto andar de um empreendimento hoteleiro em Lloret del Mar, cerca das 20h15 locais (19h15 em Lisboa) de domingo.
A fonte policial disse que vários dos colegas do jovem, aluno do 12º ano da Escola Secundária de Castro Verde, foram ouvidos pela polícia.
Entretanto os colegas do jovem, todos alunos do mesmo ano na Escola Secundária de Castro Verde, já regressaram na noite de segunda-feira a Lisboa, em voos provenientes de Barcelona.
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