Ourique. Hotel de cinco estrelas em construção na Torre Vã

A construção de um hotel de cinco estrelas na Herdade da Torre Vã, no concelho de Ourique, arrancou no passado dia 1 de Abril, num investimento total que pode ascender a oito milhões de euros. Os trabalhos de construção vão prolongar-se ao longo de dois anos, estando prevista a abertura da nova unidade turística durante o primeiro semestre de 2023.

“Neste período de dois anos esperamos fazer tudo o que é necessário para ter o hotel a funcionar e a receber hóspedes no primeiro semestre de 2023”, confirma ao “CA” Augusto Medina, presidente do conselho de administração da Turivã (ligada à Sociedade Portuguesa de Inovação), empresa responsável pelo investimento.

O projeto turístico da Herdade da Torre Vã tem uma comparticipação comunitária de pouco mais de 2,4 milhões de euros, através do Portugal 2020, e tal como o “CA” avançou em primeira mão, a 22 de março de 2019, prevê a reabilitação do património existente e a reconversão e valorização da área agrícola envolvente. Está prevista a criação de diferentes tipos de unidades de alojamento, num total de 88 camas divididas por 27 quartos duplos, duas suites, cinco moradias T1 e sete moradias T2.

Na herdade será ainda criada uma adega e um  espaço para degustação e provas de vinhos, assim como picadeiro e cavalariças, restaurante, piscina, court de ténis, spa & wellness center e, como grande novidade, um “Innovation Hub”. Trata-se de um espaço polivalente e equipado com tecnologias de vanguarda, concebido para a promoção da criatividade, da experimentação e da inovação.

“Queremos ter um hotel de muita qualidade num espaço rural de excelência, com tradições históricas marcantes.”

Augusto Medina | empresário

A atividade agrícola será outra das componentes da “nova” Herdade da Torre Vã, garante Augusto Medina, revelando que há cerca de dois foram plantados seis hectares de vinha. O investimento nesta área vai “continuar já em Abril, com uma plantação de cerca de seis hectares de olival, em que vamos transplantar oliveiras já crescidas de uma outra propriedade que quer fazer uma alteração da plantação que tem”, acrescenta.

O projeto agrícola da Torre Vã prevê igualmente a criação de 1,4 hectares de amendoal, dois hectares de prado e um hectare de jardim com plantas aromáticas e pomar, além de manter os 27 hectares de montado já existentes.

Segundo Augusto Medina, a pandemia acabou provocar “um atraso de seis meses” no desenvolvimento do projeto da Torre Vã, mas não alterou nenhuma daquelas que são a suas linhas de orientação.

“Queremos ter um hotel de muita qualidade num espaço rural de excelência, com tradições históricas marcantes, com espaço para o desenvolvimento de atividades de lazer, com uma envolvente territorial rica. Estamos muito entusiasmados com o projeto e muito satisfeitos com esta nova etapa da construção começar também a desenvolver-se”, diz.

O presidente da Turivã refere ainda que a futura unidade hoteleira vai surgir num “sítio magnífico” e com “muitíssimas potencialidades”, estando concebida para ser “um hotel amigável ao ambiente e sensível às questões do ambiente”.

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Correio Alentejo

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