Hospital de Beja pioneiro na fibrilhação auricular

Hospital de Beja pioneiro na fibrilhação auricular

O Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, é pioneiro a tratar a fibrilhação auricular a sul do país, depois de ter realizado a primeira ablação de fibrilhação auricular (FA) por cateter no Alentejo e Algarve.
“A fibrilhação auricular aumenta o risco de insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral, sendo também factor de risco para o desenvolvimento de demências. É uma condição que aporta custos para a população e, por isso, é com orgulho que o Hospital de Beja passa agora a ser um centro que vem ajudar a tratar esta patologia”, afirma o cardiologista Luís Moura Duarte ao “CA”.
O primeiro doente tratado com esta técnica foi submetido ao procedimento na passada sexta-feira, 26, num procedimento realizado por uma equipa multidisciplinar composta pelo cardiologista Luís Moura Duarte, pela anestesista Luísa Elisiário, pelo electrofisiologista João de Sousa e pelo cirurgião cardíaco Javier Gallego, além de enfermeiros, técnicos de cardio-pneumologia e de radiologia da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
A fibrilhação auricular é a anomalia mais comum do ritmo cardíaco, mais frequente à medida que se envelhece. Estima-se que afecte cerca de 1% da população, observando-se em 5% das pessoas com idade superior a 65 anos e em 10% com idade superior a 80 anos.
O Hospital José Joaquim Fernandes passa agora a dispor desta opção de tratamento.

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Correio Alentejo

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