Quinze dos 17 governantes que participaram neste sábado, 1 de Fevereiro, na cimeira “Amigos da Coesão”, que decorreu na cidade de Beja, manifestaram a sua oposição a uma eventual diminuição do orçamento da União Europeia (UE) para o período 2021-2027, nomeadamente no que diz respeito às verbas previstas para a coesão.
“O financiamento da Política de Coesão para 2021-2027 deve manter o nível do Quadro Financeiro Plurianual de 2014-2020 em termos reais. Nenhum Estado-membro deve sofrer uma redução acentuada e desproporcionada da sua verba de coesão”, referem os participantes na cimeira na chamada Declaração de Beja, revelada no final do encontro.
Na opinião destes responsáveis, “é essencial” garantir uma ”flexibilidade acrescida” nos fundos de desenvolvimento regional para “encorajar a coerência entre os requisitos da UE e as diferentes circunstâncias dos Estados-membros”.
A Declaração de Beja foi subscrita pelos governantes de Portugal, Bulgária, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Grécia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa e Roménia.
De fora ficaram a Croácia (por ter neste semestre a presidência do Conselho Europeu) e a Itália.
