A segunda fase das obras de requalificação da Basílica Real de Castro Verde, avaliada em pouco mais de 381 mil euros, vai ter comparticipação comunitária, através do programa Alentejo 2020, sendo que o concurso público para a obra vai ser lançado em breve pela Paróquia de Castro Verde.
A garantia de comparticipação comunitária para a segunda fase da intervenção no monumento foi revelada nesta segunda-feira, 2, pelo presidente da Câmara de Castro Verde, durante a conferência de imprensa onde foi feito o “ponto de situação” das obras em curso na Basílica Real.
“Já temos assegurados fundos comunitários de 85% para um investimento na ordem dos 381.300 euros, sendo que os 15% da componente nacional [57.195 euros] estão também assegurados, ao abrigo da Lei do Mecenato, pela empresa mineira Somincor”, anunciou António José Brito, considerando tratar-se “uma notícia muito boa para Castro Verde e para os castrenses”.
A segunda fase das obras de requalificação da Basílica Real prevê a conservação e restauro do tecto pintado em madeira do monumento, sendo que a candidatura apresentada ao Alentejo 2020 pela Paróquia de Castro Verde foi fruto de um trabalho articulado desta com a Câmara Municipal e a Direcção Regional de Cultura do Alentejo.
Já em curso estão as obras da primeira fase da requalificação da Basílica Real, que incluem a limpeza do telhado, restauro de portas e janelas, e a pintura total do edifício. A intervenção está avaliada em 65 mil euros, suportados pela Câmara Municipal (28.285 euros), Governo (26.225 euros), União de Freguesias de Castro Verde e Casével (5.245 euros) e Paróquia de Castro Verde (5.245 euros).
Esta intervenção foi definida no âmbito do Programa de Equipamentos Urbanos de Utilização Colectiva (PEUUC), através de um protocolo celebrado por estas entidades no passado mês de Junho, numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel.
Para o edil castrense, “é importante vincar e valorizar” aquilo que está a ser feito neste momento na Basílica Real, “que para Castro Verde e para os castrenses é extremamente importante”.
“Há muito tempo que [esta intervenção] era esperada e é com muita alegria e satisfação que assistimos a este processo nos termos em que está a decorrer”, acrescentou António José Brito, lembrando que não havia obras na Basílica Real “há cerca de 30 anos”.
Uma opinião partilhada pelo pároco de Castro Verde, que também acompanhou a visita dos jornalistas às obras da Basílica Real. “Houve esta grande boa-vontade da Câmara Municipal – que é preciso destacar – de trabalharmos juntos na requalificação da Basílica e claro que a Diocese, a Paróquia e os cristãos de Castro Verde vêm com muito bom grado e também apoiam esta obra”, notou Luís Miguel Fernandes.
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