Festival de Estátuas vivas no centro de Odemira

Estátua Viva (Odemira)

Mais de uma dezena de artistas portugueses vão marcar presença na primeira edição do Festival de Estátuas Vivas de Odemira, que vai promover esta “arte” no centro da vila durante este fim de semana, dias 20 e 21 de abril, das 14h30 às 18h00.

O evento, organizado pela Associação Arco do Tempo, integra a programação do Abril em Odemira – Festival da Justiça e da Liberdade e juntará nove artistas profissionais, três amadores e mais um músico, “todos portugueses”, com performances alusivas aos 50 anos da Revolução dos Cravos.

“Todos os personagens estão ligados ao 25 de abril”, conta ao “CA” Cláudia Candeias, presidente da Arco do Tempo, que também vai estar no festival como “estátua viva”.

Segundo esta responsável, “em Portugal ainda não existem muitos acontecimentos e festivais desta natureza”, tendo tido sempre “o desejo” de avançar com uma iniciativa desta natureza em Odemira.

“Surgiu esta oportunidade de concorrermos ao [programa] ‘Odemira Criativa’, que foi aceite, e vamos fazer a primeira edição, que esperamos que seja para continuar, sempre com temas diferentes”, revela.

Cláudia Candeias acrescenta que o objetivo do festival “é criar alguma cultura desta área das estátuas vivas entre a população e “formar jovens que estejam interessados nesta arte”.

“As pessoas têm a ideia da estátua viva como aquela pessoa branca, que está na rua, mas agora os novos trabalhos são completamente diferentes, mais artísticos, plásticos e criativos do que as pessoas imaginam”, diz.

Por isso, continua, “é interessante dar isso a conhecer às pessoas, para que possam perceber que na estátua viva há um trabalho grande que se faz por detrás, tanto a nível plástico como a nível de trabalho interior”.

Cláudia Candeias frisa ainda que  o público terá a oportunidade de participar no festival, votando na melhor estátua presente no certame.

Segundo a presidente da Associação Arco do Tempo, “Portugal está muito bem cotado a nível de estátuas vivas”, dado o trabalho de quase quatro décadas de António Santos – que também vai estar em Odemira –, que “foi o ‘pai’ das estátuas vivas”.

“Foi ele que começou em Barcelona, nas Ramblas, e somos todos um bocadinho seus discípulos”, conclui.

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