Na véspera do arranque de mais uma edição da Feira das Actividades Culturais e Económicas do Concelho de Odemira (FACECO), que se realiza entre sexta-feira e domingo, dias 19 e 21, em São Teotónio, o presidente da Câmara de Odemira revela ao “CA” que o evento é muito importante para o município.
“A FACECO é um ponto de encontro e de convívio, mas com toda esta promoção. É possível encontrar aqui o que melhor se faz [no concelho] e também, ao mesmo tempo, comprar alguns destes produtos”, nota José Alberto Guerreiro.
Qual a mais-valia da FACECO para o concelho de Odemira?
A FACECO é uma feira que tem um cenário diferente da maior parte dos espaços de feiras deste país – especialmente do Sul –, um espaço que tem uma oferta diversificada para três dias. Não é apenas a actividade económica, mas também a oferta cultural e, diria, também uma forma diferente de as pessoas confraternizarem. Essas três vertentes principais fazem da FACECO um momento diferente todos os anos.
Mas o que atrai mais as pessoas no evento?
Em termos económicos são marcantes os momentos das feiras do gado Limousine. Além disso temos os concursos de mel, da cabra charnequeira e também das [vacas] frísias, o que faz da FACECO uma feira diversificada e demonstrativa das capacidades deste território. Depois, na questão económica vamos ainda tendo também uma expressão considerável do sector agro-alimentar. Na FACECO vai estar em exposição uma pequena amostra daquilo que se faz nessa matéria, desde os pimentos aos tomates, aos pequenos frutos, às flores… Ou seja, esta expressão agrícola – ou melhor, esta expressão do sector primário – é muito forte na FACECO.
A par do sector primeiro haverá muito mais para ver…
Obviamente que teremos também alguns outros serviços, que embora tenham outros espaços privilegiados – como é o caso do turismo, que tem o espaço da FEITUR, que se realizou há muito pouco tempo em Vila Nova de Milfontes – terá também uma expressão significativa. Até porque não podemos esquecer que Odemira tem também a maior oferta de alojamento local e de espaço rural do Alentejo. Para além disso, o comércio local estará representado nos sectores mais importantes, com actividades que se desenvolvem há muitos anos por cá. E depois teremos uma mostra muito expressiva da produção de artesanato, onde Odemira tem também um sector muito pujante. Portanto, é uma feira que, só por si, nestas vertentes que acabei de enunciar, oferece algo não muito comum nas feiras a nível regional.
É isso que mantém a vitalidade da FACECO ao fim de 29 edições?
Sim, julgo que é esse o motivo mais forte! A FACECO é um ponto de encontro e de convívio, mas com toda esta promoção. É possível encontrar aqui o que melhor se faz e também, ao mesmo tempo, comprar alguns destes produtos. E gostava de frisar este aspecto: a maioria destes expositores, cerca de 80%, são locais, ou seja, são expositores do concelho de Odemira. Portanto, é uma exposição muito marcada pela realidade local. Esta diferença também é importante e acresce, de facto, atracção à feira. Diria que a FACECO, ao fim de 29 anos, consegue continuar a ser uma feira atractiva para todos os públicos, jovens e menos jovens, porque tem toda esta diversidade.