Embaixada da Noruega lança concurso escolar no Alentejo

Embaixada da Noruega lança

Os alunos do 10º ano do ensino secundário no Alentejo vão poder participar num concurso regional sobre o papel da água e a adaptação dos povos às alterações climáticas, promovido pela Embaixada da Noruega em Portugal.
O concurso, com o tema “Operação Gota a Gota”, visa premiar a melhor reflexão de um estudante do 10º ano, a propósito das alterações climáticas, revela fonte da embaixada citada pela Lusa.
A iniciativa vai ser anunciada e apresentada oficialmente esta sexta-feira, 4, na Escola Secundária de Montemor-o-Novo, durante uma “aula aberta” sobre o tema.
A aula, às 10h30, vai ser ministrada pelo embaixador da Noruega em Portugal, Ove Thorsheim, em conjunto Filipe Duarte Santos, do CCIAM – Centro de Impactos das Alterações climáticas: Adaptação e Modelação.
Contactado pela Agência Lusa, o director do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo, Vítor Jacinto, congratula-se por aquele estabelecimento de ensino do concelho ter sido escolhido como “palco” da iniciativa.
“Foi um convite que nos foi feito pela embaixada e que aceitámos. Ficámos muito satisfeitos”, diz.
Esta escola alentejana “não tem feito qualquer trabalho especial” na área, reconhece o director, embora defendendo que as alterações climáticas deviam “ser mais abordadas nos programas curriculares em Portugal”.
“A maior parte dos alunos destas idades não é muito sensível a este tipo de questões, que é muito importante. Também por isso aceitámos o convite, porque a ‘aula aberta’ é uma oportunidade para os sensibilizar”, argumenta.
O concurso regional que vai ser lançado pela Embaixada da Noruega enquadra-se no programa de financiamento EEA Grants, mais precisamente na medida específica da “Promoção da Educação para as Alterações Climáticas”.
Esta medida pretende “fomentar a educação do público escolar para a necessidade de os povos se adaptarem às alterações climáticas que se fazem sentir no seu país, nomeadamente o aumento da temperatura e das tempestades, as cheias ou a seca”, refere a embaixada.
“É uma certeza para todos os especialistas neste tema que uma das primeiras medidas” incentivadoras dessa adaptação “passa pela mudança de atitude e comportamento da sociedade”, acrescenta.
Por isso, continua a embaixada, a divulgação de informação, a constituição de grupos de trabalho, a investigação e o trabalho científico que aborde casos de sucesso constituem “ferramentas basilares para o desenvolvimento, prevenção e promoção do bem-estar dos povos”.

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Correio Alentejo

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