Encontrar “soluções inovadoras e sustentáveis” para a economia e para a sociedade local, integradas numa estratégia “coerente e fortemente articulada com as populações e com os recursos endógenos”, é a grande meta do projecto “Aldeias Ribeirinhas do Grande Lago Alqueva”, que arranca oficialmente esta segunda-feira, 3.
Promovido pela EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, em parceria com a Associação Transfronteiriça dos Municípios das Terras do Grande Lago Alqueva, a Universidade de Évora e a Delegação Regional do Alentejo do IEFP, o projecto visa “dinamizar, económica, social e culturalmente” cinco das aldeias ribeirinhas do regolfo da albufeira de Alqueva.
Nesse sentido, os 15 jovens licenciados entre os mais de 600 candidatos serão distribuídos pelas aldeias de Capelins, Póvoa de São Miguel/ Estrela, Luz, Alqueva e Campinho e tentar implementar no terreno a metodologia seguida por um projecto idêntico desenvolvido na aldeia algarvia de Querença, que segundo fonte da EDIA se baseia “numa abordagem de <i>problem solving</i> e investigação-acção”.
Ou seja, acrescenta a mesma fonte, “aprender, apreender e empreender no próprio local, através do contacto directo com os problemas e com a população”.
Com esta iniciativa a EDIA pretende igualmente promover a fixação de jovens com formação superior neste território, “promovendo o desenvolvimento das suas competências e a criação de negócios que possam traduzir-se em mais-valia para as aldeias, potenciando os seus recursos, cultura e tradições”.
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