A Assembleia Geral da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB) aprovou esta terça-feira, 4, todas as decisões para a extinção até final deste mês da empresa, que acumulou 1,1 milhões de euros de prejuízos desde o início do processo.
Na reunião da Assembleia Geral da EDAB "foram tomadas todas as decisões" que vão permitir extinguir a empresa "até ao final deste mês", disse à Agência Lusa o presidente do órgão, Jorge Pulido Valente.
Segundo o também presidente da Câmara de Beja, na reunião, entre outras decisões, foi aprovada a prorrogação, até ao final de Outubro, do prazo para o encerramento do processo de liquidação da empresa.
Até ao final deste mês, o administrador liquidatário irá apurar o valor final do passivo da EDAB, disse, referindo que, desde 22 de Setembro de 2011, quando foi aprovada a dissolução, a empresa, que devia ter sido liquidada até final do ano passado, acumulou 1,1 milhões de euros, resultado de 11 meses de somar cerca de 100 mil euros mensais de prejuízos.
Na reunião foi também aprovada a orientação sobre a liquidação e a partilha do património da sociedade, o que vai permitir aos accionistas que não pertencem ao Estado receberem o capital inicial que investiram na empresa, explicou.
A EDAB, que foi criada em 2000 para construir o aeroporto de Beja, é detida em 82,5% cento pelo Estado, em 10% pela Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral e em 2,5% pelo NERBE.
A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, a AICEP Global Parques e a Administração do Porto de Sines, todas com 1,25 por cento, são os restantes accionistas da empresa.
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