Desemprego preocupa em Vila Nova de Milfontes

Desemprego preocupa

A preocupante taxa de desemprego que afecta parte da população activa de Vila Nova de Milfontes é uma das “dores de cabeça” da presidente da Junta de Freguesia local.
“Temos alguns problemas sociais, alguns deles graves, aos quais estamos sempre com muita atenção. Por exemplo, temos um grande problema como todas as terras turísticas, que é a sazonalidade, que cria algum desemprego”, admite ao “CA” a presidente da Junta, Anabela Gamito, para quem a falta de trabalho na freguesia acaba por dar azo a outro dos grandes problemas sentidos em Vila Nova de Milfontes: as carências de muitas famílias, grande parte delas com elementos sem trabalho ou com rendimentos aquém do necessário.
“No Verão há pessoas que conseguem trabalho dois ou três meses, mas durante o resto do ano também comem e vivem. E isso é difícil, porque depois temos muitas pessoas que sobrevivem com o rendimento mínimo, outras com o subsídio de desemprego. Por isso digo que se não houvesse tanta sazonalidade no turismo, haveria mais emprego. Logo todas as famílias teriam uma condição económica melhor. Mas não é assim, o que faz com que as pessoas tenham menos dinheiro, mais dificuldades e, por vezes, fome”, argumenta a autarca eleita em 2013 como independente na lista do PS.
Para dar resposta as estas necessidades sentidas no terreno, a Junta de Vila Nova de Milfontes disponibiliza actualmente alimentos a 120 pessoas, contando para tal com o apoio do Banco Alimentar (que garante alimentos para 89 pessoas) e com os donativos angariados durante o Natal pela campanha solidária do Clube Desportivo Praia de Milfontes.
“A qualquer família que precise, até ao momento, nunca foi negada qualquer ajuda ou alimentos”, garante Anabela Gamito, destacando ainda o importante apoio prestado pela Loja Social, onde podem ser encontradas, entre muitas outras coisas, roupas, equipamentos para crianças, brinquedos ou material escolar.
“Quando as pessoas precisam, podem ir lá”, vinca.

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Correio Alentejo

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