O deputado do PS eleito por Beja defende que a Intervenção Territorial Integrada (ITI) de Castro Verde dê um “novo passo” com o pacote de fundos comunitários de 2014-2020.
“Com o novo quadro comunitário achamos que esta experiência [da ITI] devia ser desenvolvida no sentido de abarcar as várias valências do território e não ser apenas uma coisa da agricultura”, disse Luís Pita Ameixa ao “CA” após ter visitado esta segunda-feira, 31, o concelho de Castro Verde.
Acompanhado pelo também deputado Miguel Freitas, pelo presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, Pedro do Carmo, e pelos responsáveis socialistas locais, Ameixa passou pelo Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, gerido pela Liga para a Protecção da Natureza, e pela Associação de Agricultores do Campo Branco.
Após estas duas reuniões, onde a ITI esteve no centro do debate, o deputado socialista defendeu a necessidade desta intervenção deixar de ter apenas um carácter “conservacionista” e assumir uma postura mais “desenvolvimentista”, contando para tal com mais verbas provenientes da União Europeia.
“Penso que a ITI devia manter e até melhorar esse espectro [da agricultura e do ambiente], mas ter mais verbas e ter um desenho mais amplo, que pudesse ajudar a promover um desenvolvimento integrado em vários sectores da actividade económica da região e não apenas da actividade do sector primário”, justificou Ameixa.
No âmbito da sua visita ao concelho de Castro Verde, o deputado passou também pelas obras da nova unidade residencial para idosos do Lar Frei Manoel das Entradas, em Entradas, tendo deixado a garantia de tentar intervir junto do Governo no sentido da instituição obter os necessários acordos de cooperação com a Segurança Social.
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