A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) está a realizar uma “avaliação interna” à sua delegação de Beja, onde vai encerrar dois lares, para estudar formas de melhorar as restantes valências.
Segundo adianta o presidente da instituição, António Saraiva, o trabalho, iniciado na segunda-feira, está a ser realizado por “uma equipa polivalente”, criada pela CVP, para avaliar “as delegações mais problemáticas, seja em termos da sua situação financeira, seja em termos das valências que desenvolvem”.
“É um grupo de trabalho interno que vai às delegações fazer um levantamento da situação e ver margens de melhoria”, explica ao “CA”, acrescentando que esta equipa já passou pela delegação de Faro e vai ainda avaliar outras delegações no centro e norte do país.
O presidente da CVP diz igualmente que o trabalho em curso visa fazer uma “avaliação das valências que se podem aumentar, daquelas que se podem mudar e do apoio de tesouraria que seja necessário”.
“[A avaliação em] Beja vem juntar-se a outras que estão a ser realizadas. Estamos a fazer a ‘radiografia’ para, de acordo com a mesma, vermos como se deve tratar melhor o ‘doente’”, reforçou.
Esta avaliação interna à delegação de Beja acontece depois de a CVP ter anunciado, em abril deste ano, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares na cidade, as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, que contavam no início de 2024 cerca de 60 utentes.
Leia a entrevista de António Saraiva ao “CA” na próxima edição do seu jornal, esta sexta-feira, 21 de junho, nas bancas