Crédito habitação recusado: as 5 principais razões e como conseguir a aprovação

Bancos - crédito habitação BNP Paribas

Obter a aprovação do crédito habitação é um passo crucial para muitos portugueses que desejam comprar casa. No entanto, nem sempre o processo corre como esperado, e a recusa do financiamento pode ocorrer. Compreender as principais razões por detrás da não aprovação do crédito habitação é fundamental para preparar um pedido de empréstimo mais sólido e aumentar as hipóteses de aprovação do crédito habitação.

Neste artigo, convidámos a UCI (União de Créditos Imobiliários), uma instituição financeira com mais de 25 anos em Portugal, especializada em crédito habitação, que nos explica quais as cinco principais causas que levam à recusa do crédito habitação e como evitar que aconteça.

1. Taxa de Esforço Elevada

A taxa de esforço representa a percentagem do rendimento mensal do agregado familiar destinada ao pagamento de prestações com os créditos existentes, incluindo o novo crédito habitação.

As instituições financeiras utilizam este indicador para avaliar a capacidade de endividamento dos clientes.

Geralmente, uma taxa de esforço superior a 40% é considerada arriscada, podendo resultar na recusa do crédito habitação. Para calcular a sua taxa de esforço, some todas as prestações mensais de créditos e divida pelo rendimento líquido mensal do agregado, multiplicando o resultado por 100 para obter a percentagem.

Manter uma taxa de esforço dentro dos limites recomendados é essencial para evitar que o crédito habitação seja recusado. Para tal, é importante que o imóvel que se vai adquirir e o empréstimo solicitado sejam condizentes com a capacidade financeira do agregado familiar.

2. Entrada Inicial Insuficiente

A entrada inicial é outro fator determinante na aprovação do crédito habitação.

Atualmente, no caso de habitação própria e permanente, é comum que os bancos financiem no máximo até 90% do valor de avaliação ou de compra do imóvel, sendo necessário que os clientes disponham dos restantes 10% de entrada. No entanto, dependendo do perfil do cliente, este valor pode não ser suficiente, podendo levar à recusa do crédito habitação.

Ao aportar um maior valor de entrada, não só terá mais hipóteses de aprovar o crédito habitação, como estará a reduzir o montante financiado, diminuindo assim, o risco para a instituição financeira.

3. Situação Profissional Pouco Estável

A estabilidade laboral é outro dos critérios importantes na análise do pedido de crédito habitação. Ao analisar o perfil do cliente, os bancos têm em conta vários fatores, como:

  • Vínculo contratual;
  • Antiguidade na empresa;
  • Remuneração;
  • Estabilidade profissional.

Caso não reúna alguma destas condições poderá ter de aguardar por um momento em que tenha uma situação profissional mais estável.

4. Idade do Proponente

A idade do proponente influencia diretamente o prazo máximo do empréstimo e, consequentemente, o valor das prestações mensais.

Os bancos estabelecem limites de idade para a conclusão do empréstimo, geralmente situados entre os 70 e os 75 anos (este valor pode variar de instituição para instituição).

Assim, titulares mais velhos têm prazos de amortização mais curtos, o que por sua vez, resulta em prestações mensais mais elevadas. Esta combinação pode levar à recusa do crédito habitação. Dito isto, quando fizer o pedido de crédito habitação, é importante que tenha em conta o impacto da idade no prazo, na prestação e na taxa de esforço.

5. Histórico de Crédito com Incidentes

Manter um bom historial de crédito é vital para a aprovação do crédito habitação. Estar na lista de incumpridores do Banco de Portugal, devido a atrasos ou incumprimentos em créditos anteriores, é um fator que pesa negativamente na avaliação do pedido de empréstimo. As instituições financeiras consultam esta base de dados para avaliar o risco de crédito dos candidatos. Para evitar este obstáculo, é fundamental cumprir pontualmente todas as obrigações financeiras e, em caso de dificuldades, negociar soluções com os credores antes de ocorrerem situações de incumprimento.

Conclusão

A recusa do crédito habitação pode ser desanimadora, mas compreender as razões subjacentes permite adotar medidas corretivas e aumentar as probabilidades de sucesso num pedido de empréstimo habitação.

Manter uma taxa de esforço adequada, dar uma boa uma entrada inicial, ter estabilidade profissional, considerar o impacto da idade no prazo do empréstimo e manter um historial de crédito sem incidentes são passos essenciais para um pedido de crédito habitação sólido.

Em caso de recusa, é aconselhável analisar detalhadamente os motivos apontados pela instituição financeira e trabalhar nas áreas que necessitam de melhoria antes de submeter um novo pedido.

Para o ajudar na análise do seu pedido de crédito habitação, recorrer a um especialista em financiamento como a UCI talvez possa fazer a diferença entre conseguir aprovar o empréstimo ou ter o crédito habitação recusado.

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