O “CA” publica nesta edição um especial de oito páginas dedicado à actividade agrícola no Campo Branco e, sobretudo, ao trabalho que a Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB), com sede em Castro Verde, tem vindo desenvolver ao longo dos últimos 27 anos. Um percurso meritório, de grande persistência e inegável excelência, que merece todos os elogios e que tem contribuído fortemente para a consolidação do sector nesta região.
É por tudo isto que a agricultura é hoje um dos pilares económicos do Campo Branco, apenas suplantado pela actividade mineira. Mas o futuro que se avizinha é de grande exigência e complexos desafios. Sem água para avançar para outras culturas mais rentáveis e com a forte concorrência de uma economia globalizada (com tudo o que isso tem de positivo e negativo), que caminho devem os agricultores percorrer no sentido de garantir a sua subsistência no tempo? A resposta é tudo menos simples, mas parece óbvio que o rumo a seguir deve continuar a privilegiar uma actividade agrícola conciliada com a pecuária e que, em simultâneo, dinamize o potencial turístico, associado à natureza e à avifauna, que este território possui.
A missão – convenhamos – está longe de ser fácil, mas até à sua concretização é desde logo necessário que algumas das ferramentas e estratégias que já estão no terreno não sejam “ceifadas” pelas burocracias de Lisboa (ou Bruxelas). E aqui falamos da suspensão das candidaturas às medidas agro-ambientais em vigor, situação que deve o mais rapidamente ser rectificada sob pena de colocar sobre os ombros dos agricultores o elevado peso da insustentabilidade. Se assim não for, tudo se complicará. E sabemos bem que um território sem lavoura é, inegavelmente, um território mais pobre. Em todos os sentidos!

Serviço de eletricidade reposto “e normalizado” em todo o país
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu, nesta terça-feira, 29, que o serviço está totalmente reposto e normalizado. Numa informação enviada à