A construção de um edifício sustentável para albergar os serviços técnicos da Câmara de Beja está parada, porque o empreiteiro suspendeu a obra sem autorização da autarquia, que decidiu anular a adjudicação.
O empreiteiro, a Sociedade de Construções José Coutinho, "suspendeu a obra sem conhecimento e sem autorização" do Município e "não deu qualquer justificação", disse à Agência Lusa o presidente da Câmara de Beja, Jorge Pulido Valente.
Trata-se de "um acto que dá origem à anulação da adjudicação" e permite ao dono da empreitada, no caso a Câmara de Beja, "parar a obra e depois poder fazer uma nova adjudicação", explicou.
Os serviços jurídicos da Câmara de Beja "estão a tratar do processo de formalização" da anulação da adjudicação, com a qual "o empreiteiro não concorda", acrescentou Pulido Valente.
Segundo o autarca, a situação vai "implicar" o lançamento de um novo concurso público para adjudicar a obra a outro empreiteiro, o que irá provocar atrasos na concretização da empreitada, mas, "em termos financeiros, não haverá derrapagens".
A Lusa tentou contactar, por várias vezes e sem sucesso, o responsável pela empreitada, Jorge Nunes, da Sociedade de Construções José Coutinho.
