O movimento “Baixo Alentejo Existe” é apresentado esta quinta-feira, 3, em Beja e reúne vários cidadãos em defesa da região e dos “interesses colectivos” da sua população.
“Este é um movimento aberto à participação de todos, que não distingue ninguém por convicções políticas, que é independente e que pretende afirmar os interesses da nossa região. Não é uma iniciativa nem de ‘esquerda’ nem de ‘direita’, mas sim da cidadania plena a favor da nossa terra, pela nossa terra e em defesa dos seus interesses colectivos”, assume Jorge Barnabé, um dos promotores do movimento, em declarações ao “CA”.
O movimento também conta com a colaboração de nomes como Florival Baiôa (historiador), Pedro Vasconcelos (médico) ou Jorge Serafim (contador de histórias) e foi criado numa altura em que a região é confrontada com um conjunto de medidas, nomeadamente em sede de Orçamento de Estado, que “ignoram” e “ostracizam” a região, “desrespeitando em absoluto quaisquer expectativas ou ambições” das suas populações.
“O Baixo Alentejo existe e é um território de oportunidades, com potencialidades que devem ser colocadas ao interesse de Portugal”, contrapõe Jorge Barnabé, apelando a uma reacção dos baixo-alentejanos.
Entre as reivindicações do movimento estão a modernização de estradas, a requalificação e electrificação da linha ferroviária entre Beja e Casa Branca, o alargamento da área de regadio do Alqueva ou a dinamização do aeroporto de Beja.
O movimento é apresentado a partir das 21h00 na Casa da Cultura de Beja.
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