A Cercibeja – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Beja atravessa um período de relativa estabilidade financeira, ainda que as cautelas com as despesas sejam mais que muitas.
“Estamos a reduzir os custos naquilo que é possível, mais que isso não podemos”, revela ao “CA” o presidente da instituição, dando o exemplo dos aumentos sentidos no transporte dos utentes devido ao elevado preço dos combustíveis.
“Tivemos de reduzir algumas voltas”, admite José Hilário Mendes.
Todos estes cuidados permitem à instituição, que conta actualmente 34 anos, não ter ordenados em atraso junto dos seus 49 funcionários, ainda que o presidente da direcção reconheça que o investimento no segundo edifício do lar-residência “Vidas Coloridas” (cerca de 800 mil euros) faz com que em alguns meses os vencimentos sejam pagos dias mais tarde que o habitual.
“Mas está tudo controlado”, acrescenta.
Com perto de centena e meia de utentes provenientes dos quatro cantos do distrito, a Cercibeja possui as valências de formação profissional e Centro de Actividades Ocupacionais (ambas na Quinta dos Britos, às “portas” de Beja), além do lar-residência.
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