Um equipamento social para acolher deficientes mentais vai ser construído em Monforte, no período de três anos, permitindo a criação de 30 a 40 postos de trabalho.
“A garantia que temos é que este equipamento pode criar entre 30 a 40 postos de trabalho e para Monforte é muito considerável. É mesmo vital para nós e para a economia deste concelho”, diz à Agência Lusa o autarca local, Gonçalo Lagem.
Para o avanço do projecto de construção do equipamento, a Câmara Municipal de Monforte vai assinar esta quarta-feira, 4, um protocolo com o Centro de Educação e Reabilitação de Deficientes de Todo o País (Cercitop), entidade promotora da iniciativa.
De acordo com o autarca, o equipamento social vai ser construído numa área com um hectare, cedida pelo Município, junto ao quartel dos bombeiros daquela vila do Alto Alentejo.
“O protocolo visa a cedência gratuita do terreno para a construção do equipamento social de apoio a deficientes mentais, a fidelização do investidor e compromete o mesmo a iniciar a preparação da candidatura do projecto ao próximo quadro comunitário”, explica.
Manifestando-se convicto de que o investimento, cujo valor disse desconhecer, vai “estimular” a economia concelhia, Gonçalo Lagem explica que “ainda não está estipulado” o número de utentes que o equipamento vai albergar.
“No protocolo está implícito que 80 por cento dos postos de trabalho, que vão ser criados pela nova unidade, têm de ser obrigatoriamente atribuídos a pessoas do concelho de Monforte”, diz.
Segundo o autarca, “só não foi estipulado os 100 por cento”, porque o equipamento exige funcionários com qualificação e formação, situação a que o concelho de Monforte poderia “não conseguir dar resposta”.
