“O Estado não pode ser o actor desta revolução que é a passagem do sequeiro para o regadio” – O novo aviso é feito pelo presidente da Federação das Associação de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), Manuel Castro e Brito, que acusa a EDIA de ter “um modelo estanque” e não ter criado, “por exemplo, um conselho consultivo, onde deveriam estar os agricultores, através das suas organizações”.
“O modelo de gestão da EDIA – Empresa de Desenvolvimento do Alqueva é estanque e, além de construir da infra-estrutura, faz de conta que dinamiza um sistema de culturas e comercialização. O Estado não pode fazer isso. O Estado deve apoiar os agentes que estão no terreno!”, afirma.
Castro e Brito não vê eficácia no actual modelo de gestão da EDIA que, segundo defende, “caiu completamente em desuso numa Europa onde há concorrência”.
Para o dirigente dos agricultores alentejanos, as empresas “têm de ir à frente e não precisam de anjos da guarda”.
“Isso é o que a EDIA supostamente está a fazer neste momento”, acusa.
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