O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, considerou esta terça-feira, 8, "muito importante" a revisão do programa de assistência económica e financeira a Portugal, referindo que, por isso, o país deve "fazer as coisas bem".
"Como sabem está cá a ‘troika’. Estamos a fazer a revisão do programa e isso é que é muito importante para o país", disse Carlos Moedas aos jornalistas em Beja, onde participou na sessão comemorativa do 32º aniversário do Instituto Politécnico da cidade.
"Estamos a trabalhar 24 horas por dia e é isso que nós temos que fazer. A ‘troika’ está cá e é isso que é importante para o país, é fazer as coisas bem", acrescentou, escusando-se a prestar mais declarações sobre a segunda avaliação trimestral da "troika" ao programa de assistência económica e financeira a Portugal, que começou na segunda-feira.
A propósito da participação de Carlos Moedas na cerimónia desta terça-feira, cerca de 30 pessoas concentraram-se à porta do <i>campus</i> do Instituto Politécnico de Beja com seis faixas com reivindicações e palavras de ordem.
Entre as pessoas estavam representantes da União de Sindicatos do Distrito de Beja e das delegações de Beja da Associação Nacional de Freguesias (Anafre) e do Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI).
Este protesto levou a que antes da cerimónia, o secretário de Estado acabou por reunir com os representantes da União de Sindicatos do Distrito de Beja e da delegação de Beja da ANAFRE.
No final do encontro, Carlos Moedas explicou que a reunião realizou-se a pedido dos representantes, que quis ouvir e a quem deixou a mensagem de que o Governo está "a trabalhar para resolver a situação do país".
Depois, durante a sessão comemorativa dos 32 anos do IPBeja, Moedas abordou a importância da educação no desenvolvimento local.
Na cerimónia falaram também o provedor do estudante do IPBeja, António Semedo; o presidente do Conselho Geral do IPBeja, João Paulo Ramôa; o vice-presidente da Câmara de Beja, José Velez; e o presidente do IPBeja, Vito Carioca.
Este último aproveitou a ocasião para adiantar que o IPBeja vai racionalizar a sua oferta formativa e conter as despesas, "de forma a acomodar financeiramente os impactos do corte nas transferências do Orçamento do Estado" em 2012.
