O orçamento da Câmara de Alter do Chão para este ano ronda os 7,5 milhões de euros e privilegia as áreas da acção social e do turismo, revela o presidente do Município, Joviano Vitorino.
“O orçamento do Município, que também tem uma forte componente para pagamentos a pessoal, cerca de 35 por cento, é de forte contenção, por causa dos cortes nas transferências do Estado”, justifica o autarca social-democrata, em declarações à Agência Lusa.
Reconhecendo que as receitas que o Município arrecada anualmente são “reduzidas”, Joviano Vitorino, a cumprir o terceiro e último mandato, indica que o orçamento privilegia o apoio a instituições de solidariedade social e às famílias mais carenciadas daquele concelho do distrito de Portalegre.
Segundo o autarca, o orçamento para este ano reserva ainda uma “fatia razoável” para a área do turismo e manutenção de estruturas e equipamentos do Município.
“Nós estamos numa fase de decisão sobre se a Câmara vai ou não gerir a actividade turística da Coudelaria de Alter do Chão e guardamos uma verba para salvaguardar essa situação”, explica.
Joviano Vitorino referiu que a câmara vai manter nos “valores mínimos” as taxas municipais, cobrando apenas o que é exigido por lei, como é o caso do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
“No caso da Derrama, isentamos as empresas até 150 mil euros. Nós temos um orçamento apertado, mas temos que manter estas dinâmicas”, diz.
Na área da cultura, o Município vai “manter uma forte aposta” nas associações sediadas no concelho, considerando o autarca que são uma “mais-valia” para a região.
“Nós vamos tentar fazer o mais possível com o dinheiro que temos. Nesse sentido, vamos realizar eventos utilizando as nossas gentes, potenciando, como se costuma dizer, a prata da casa”, afirma.
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