Caixa Agrícola de Aljustrel e Almodôvar a crescer

Caixa Agrícola de Aljustrel

A Caixa Agrícola (CA) de Aljustrel e Almodôvar fechou o ano de 2015 com um balanço extremamente positivo, sendo que o resultado líquido deve ficar acima de 500 mil euros.
“Talvez até tenhamos superado um pouco as expectativas. Tínhamos sido mais conservadores nos objectivos que tínhamos traçado para 2015, embora estivesse implícito crescimento. Mas este foi realmente superior àquilo que estávamos à espera”, admite ao “CA” Orlando Felicíssimo, 39 anos, director-executivo da CA de Aljustrel e Almodôvar.
De acordo com este responsável, em 2015 a instituição cresceu “em recursos cerca de 2,5% e em crédito à volta de 3,5%”, sendo que no caso do crédito concedido a agricultura tem um peso de 35%.
“Relativamente ao nível do crédito vencido, ficámos praticamente no mesmo patamar em que estávamos no ano anterior, com pouco mais de 2,5% de crédito vencido bruto, o que é um rácio bom dada a situação que se está a viver neste momento em Portugal. E foi mais um ano em que consolidámos e melhorámos os indicadores da Caixa de uma forma genérica, seja capital social, fundos próprios ou rácio de solvabilidade”, acrescenta.
Orlando Felicíssimo assinala ainda o facto de Caixa de Aljustrel e Almodôvar também ter crescido nas actividades “fora do balanço”: seguros e fundos de investimento.
“Ou seja, crescemos dentro e fora do balanço, tendo aumentado o volume de negócios, que já supera os 170 milhões de euros”, sintetiza.
O ano de 2015 é também classificado de “bastante agradável” para a CA devido ao facto de a instituição ter mantido uma quota de mercado de 30% nos três concelhos onde opera.
“E se olharmos só para o concelho de Aljustrel, essa quota de mercado é superior a 50%, o que é realmente muito elevada e até atípica”, nota Orlando Felicíssimo.
Perante todos estes dados, o director-executivo da Caixa de Aljustrel e Almodôvar afiança que não houve “nenhum dado isolado ou extraordinário” que tenha contribuído o crescimento registado nos últimos 12 meses. Apenas “trabalho”!
“Um trabalho de persistência, de rigor, de servir o melhor possível os clientes e associados, e de servir as comunidades onde estamos inseridos. No fundo, é fruto da relação de proximidade que o CA tem junto dos seus clientes. É o banco nacional com pronúncia local”, conclui.

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Correio Alentejo

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