As viaturas de transporte de doentes dos Bombeiros de Odemira podem parar a “qualquer momento” por falta de combustível, devido ao não pagamento de uma dívida do Agrupamento de Centros de Saúde (ACS) do Litoral Alentejano, alerta o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Odemira.
“Já estamos a informar a Câmara de Odemira, a Liga dos Bombeiros Portugueses e outras entidades que, a qualquer momento, podemos paralisar”, adianta Augusto Inácio Maria, acrescentando que, “sem gasóleo, a corporação é obrigada a parar” as 22 viaturas para transporte de doentes.
De acordo com o mesmo responsável, sem o pagamento da verba em atraso a corporação odemirense “é obrigada a paralisar” o transporte de doentes e os serviços de emergência por falta de combustível nas viaturas.
A única viatura que não vai parar é a ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), por ser esta instituição que paga o combustível, adianta Augusto Inácio Maria.
Contactado pela Agência Lusa, o director do ACS do Litoral Alentejano, Paulo Espiga, garantiu que o pagamento do montante em dívida foi feito na manhã de segunda-feira, 20, através de uma transferência bancária.
“Fizemos a transferência esta manhã e, por isso, a nossa expectativa é de que o dinheiro esteja disponível amanhã [terça-feira]”, precisou.
“Temos informação de que ia ser feita essa transferência, mas até ao momento [às 16h00 de quarta-feira, 22] o dinheiro ainda não está ao nosso dispor”, contrapõe Augusto Inácio Maria.
“Há uma semana que andamos nisto e assim é viável. Os bombeiros não merecem isto”, acrescenta.
<b>MAIS INFORMAÇÃO NA EDIÇÃO DE 24 DE FEVEREIRO DO "CORREIO ALENTEJO", AMANHÃ NAS BANCAS</b>