A Câmara de Beja vai propor a classificação do centro histórico da cidade como conjunto de interesse público, no âmbito de um projecto para valorizar e dinamizar a zona.
A proposta de classificação do centro histórico, que prevê a criação de uma zona única de protecção delimitada pelas muralhas do castelo, vai ser discutida e aprovada na próxima reunião da Câmara de Beja e depois apresentada à Direcção Regional de Cultura do Alentejo, explicou o autarca João Rocha esta terça-feira, 15, durante a conferência de imprensa que serviu para apresentar a estratégia do Município para o centro histórico da cidade, baseada no conceito "Alma Criativa.
Segundo o autarca, a estratégia pretende valorizar, dinamizar, promover e dar visibilidade ao centro histórico de Beja, que considerou "fundamental" para o desenvolvimento do concelho, e captar e fixar na zona pessoas, sobretudo jovens artistas.
Além da proposta de classificação do centro histórico, a estratégia prevê, na área da dinamização e da promoção cultural, a realização de várias iniciativas, algumas novas, como a feira temática "Beja Romana", de 30 de Maio a 1 de Junho, e o Encontro Nacional de Bandas Filarmónicas.
A estratégia inclui ainda a continuidade de iniciativas como as "Noites ao Fresco", o Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja e o "Palavras Andarilhas".
Na área da divulgação e salvaguarda do património, a estratégia prevê uma conferência sobre o cante alentejano, a criação de percursos turísticos e várias acções de divulgação e estudo do período Romano, a propósito dos 2.000 anos da morte do primeiro imperador romano, Augusto, que se assinalam este ano.
A estratégia da Câmara de Beja prevê ainda a recuperação da torre de menagem e a iluminação do castelo e das muralhas de Beja, a beneficiação do centro interpretativo da villa romana de Pisões e o relançamento do projecto de criação do Centro de Arqueologia e Artes.
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