São mais de seis milhões de euros para os municípios do Baixo Alentejo dinamizarem, nos próximos três anos, novos projectos de coesão social para mitigar problemas como o desemprego, a pobreza e o envelhecimento. Tudo através da nova geração de Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS 4G), como revela o deputado do PS eleito por Beja.
Em declarações ao “CA”, Pedro do Carmo explica que os CLDS “têm por finalidade promover a inclusão social dos cidadãos, de forma multi-sectorial e integrada, através de acções a executar em parceria, para combater a pobreza persistente e a exclusão social em territórios deprimidos”.
Para tal, continua o deputado, os CLDS contemplam um modelo de gestão “que prevê o financiamento induzido de projectos seleccionados centralmente, privilegiando territórios identificados como mais vulneráveis, definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da Segurança Social”.
Pedro do Carmo refere que para a concretização dos CLDS 4G os município do Baixo Alentejo terão ao seu dispor mais de seis milhões de euros para o desenvolvimento de projectos de coesão social, “com o recurso a 42 postos de trabalho qualificados, por um período de três anos”.
“Os projectos terão um enfoque especial nas vulnerabilidades identificadas: desemprego, pobreza e envelhecimento”, explica o deputado, acrescentando que os actuais CLDS 3G de Aljustrel, Almodôvar e Ourique “optaram por prolongar até um máximo de 12 meses os programas em curso”.
Pedro do Carmo defende que no âmbito da actual legislatura, “em que se concretizou uma reposição de rendimentos e direitos dos cidadãos”, é importante “sustentar respostas de apoios social às pessoas que mais precisam, enquanto se dinamiza o tecido empresarial para gerar mais emprego e mais riqueza, através do aproveitamento do enorme potencial do nosso Mundo Rural e de marcas relevantes da nossa identidade”.
“Esta visão integrada e realista da acção política, centrada nas pessoas e no território, concretiza-se também através de diversas medidas direccionadas para os que mais precisam em articulação com as autarquias locais e com parceiros neste esforço de coesão social e territorial”, reforça o deputado.
O eleito socialista frisa ainda que “há um caminho que se faz caminhando”. “Sempre no mesmo sentido, sempre com a mesma voz em lisboa e no Baixo Alentejo, sempre com sentido de responsabilidade e com o foco nas pessoas e no território”, conclui.
