O presidente da Câmara de Cuba repudia o eventual fecho das Finanças, alertando que a população será obrigada a fazer 20 quilómetros para tratar de assuntos fiscais.
"Repudio e estou contra o encerramento de qualquer serviço público" em Cuba, nomeadamente do serviço de Finanças, que é "importante", disse à Agência Lusa o comunista João Português.
Segundo o autarca, o eventual fecho do serviço de Finanças de Cuba irá causar "prejuízos" à população do concelho, a qual será "obrigada" a deslocar-se à capital de distrito, a cidade de Beja, situada a cerca de 20 quilómetros, para tratar de assuntos fiscais.
Uma situação que trará "prejuízos e inconvenientes" sobretudo aos idosos, que vivem com "baixas reformas" e "dependem de transportes públicos, que não são nada baratos, para se deslocarem", frisou.
João Português lamentou que o Ministério das Finanças ainda não tenha respondido ao pedido de esclarecimentos feito pela Câmara de Cuba, em Novembro de 2013, para saber se está previsto o fecho ou alguma reestruturação do serviço de Finanças de Cuba.
O autarca garantiu que o Município fará "todos os possíveis na defesa intransigente dos direitos da população do concelho e, no caso, da manutenção do serviço de Finanças".
