A Assembleia Municipal de Serpa (AMS) aprovou uma declaração em que rejeita a proposta de agregação de freguesias, que considera ter “uma natureza autoritária”, e apela ao Governo para não fazer qualquer alteração administrativa no concelho.
Na declaração, proposta pelos eleitos do PS, a AMS rejeita “a forma e o método” como a proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) “foi imposta, de cima para baixo e às cegas e sem um amplo consenso como seria desejável”.
De acordo com a AMS, “não há justificação” para se fazer qualquer alteração das freguesias no concelho de Serpa, porque trata-se de um “vasto território” com fracos recursos materiais e humanos, uma população muito envelhecida e dispersa, escassez de serviços públicos, necessidades de desenvolvimento económico e uma rede de transportes deficiente.
Segundo a proposta, o concelho de Serpa irá passar de sete para cinco freguesias, mantendo três (Brinches, Pias e Vila Verde de Ficalho) e agregando em duas uniões de freguesias as restantes quatro (Salvador e Santa Maria e Vila Nova de São Bento e Vale de Vargo).
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