Apoio à natalidade para combater envelhecimento em Castro Verde

Apoio à natalidade para

Um pequeno apoio que pode contribuir para grandes mudanças: é essa a expectativa do presidente da União de Freguesias de Castro Verde e Casével relativamente ao programa “+ Bebé”, lançado recentemente com o objectivo de apoiar a natalidade e a adopção de crianças na freguesia.
“O facto de se constatar cada vez mais o despovoamento das nossas aldeias e montes, e o elevado grau de envelhecimento, acentua a necessidade do rejuvenescimento da população, sendo esta medida um pequeno contributo para contrariar esta tendência”, frisa António José Paulino em declarações ao “CA”.
Lançado no final de Maio, o “+ Bebé” prevê a atribuição de 300 euros por cada nascimento ou adopção de um menor de seis anos na freguesia, sendo que o apoio pode ser requerido num período de seis meses após o nascimento da criança ou adopção. Podem candidatar-se todas as pessoas ou famílias residentes e recenseadas na freguesia há, pelo menos, um ano e, no caso dos nascimentos, a criança deve estar registada como natural da União de Freguesias.
O apoio de 300 euros será atribuído pela União de Freguesias às famílias mediante a apresentação de facturas de despesas em produtos de higiene, alimentação, saúde, vestuário, puericultura e mobiliário, adquiridos no comércio local.
António José Paulino confia que o programa vai ter boa adesão por parte da população, estimando que sejam apoiadas entre 40 a 50 crianças neste primeiro ano. “Será certamente uma verba a rondar os 14.000 euros que a União de Freguesias irá despender do seu orçamento, mas com muito gosto dado o fim a que se destina”, afirma.
Na opinião do eleito socialista, “é um dever de todos os autarcas lutar contra o despovoamento das aldeias e vilas, criando incentivos para que os jovens não abandonem as suas aldeias em favor da sede de concelho”.
“Temos todos que ser pró-activos, lançando programas de incentivo à fixação de jovens casais, como por exemplo o que acabamos de lançar, e a disponibilização de terrenos a baixo custo para a construção de moradias. Não podemos retirar o foco desta problemática, porque senão daqui a poucos anos as freguesias rurais encontrar-se-ão despovoadas e serão uma ‘presa fácil’ para a sua extinção ou agregação”, defende António José Paulino.

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Correio Alentejo

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