A Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR) exige “condições de serviço dignas” nos postos da GNR no distrito de Beja, onde afirma haver “grande défice” de efectivos, “escassez de material” e “muitas” instalações degradadas.
A exigência surge num comunicado enviado à Agência Lusa e após representantes da delegação regional do Sul da APG/GNR terem visitado 19 instalações da GNR no distrito de Beja, como o comando territorial, destacamentos e postos territoriais, destacamento de trânsito e locais da Unidade de Controlo Costeiro.
Segundo a APG/GNR, existe um "grande défice" de efectivos da GNR no distrito de Beja, o que "continua a impor horários extraordinariamente penosos" e "cortes de folgas semanais".
Na GNR do distrito de Beja, há uma "escassez de material gritante", existindo "viaturas com mais de 10 anos de serviço e 400 mil quilómetros" e casos de profissionais que utilizam "os computadores particulares para a elaboração de expediente".
Nas visitas, a APG/GNR afirma ter detectado uma "notória degradação" de alguns postos, além da "falta de adequação ao uso que têm, não proporcionando, nalguns casos, condições mínimas de conforto aos profissionais" que neles residem por várias razões.
A APG/GNR refere casos de postos da GNR, como o da vila de Vidigueira, que chegam a ter à sua volta "verdadeiras sucatas", ou seja, "um número elevado de viaturas apreendidas, nalguns casos há mais de uma década".
No comunicado, a APG/GNR reconhece as diligências feitas pelo Comando Territorial de Beja da GNR junto do poder político, mas "sem que até à data tenham sido sanadas as questões existentes, sendo que algumas delas deveriam ser alvo de intervenção urgente".
A APG/GNR refere que já pediu reuniões a seis câmaras municipais do distrito de Beja para "encontrar soluções conjuntas de intervenção junto da tutela", sobretudo em relação às instalações da GNR e às suas condições de funcionamento.
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