O presidente da Câmara de Almodôvar, António Bota, garante ao “CA” que a FACAL, que arranca esta sexta-feira, 11, é um evento da maior importância para o concelho.
Está à porta mais uma edição da FACAL – Feira das Artes e Cultura de Almodôvar. Quais as expectativas?
Esperamos em primeiro lugar que o tempo nos ajude, porque o Verão parece estar incerto. Mas esperamos uma feira com muita gente. Temos um cartaz musical muito bom e fazemos uma grande aposta na área do artesanato. Porque a FACAL não pode ser só um evento musical, tem de ser um evento que dinamize o comércio e a cultura local. No fundo, o que pretendemos é a feira seja um espaço em que as pessoas entrem e vejam o nosso artesanato, a nossa cultura e a nossa gastronomia. E que se divirtam!
Que novidades prepararam para 2014?
A feita está a ser disposta de maneira a que permita uma melhor circulação das pessoas no seu interior. Por imposição legal, todos os expositores têm de estar legalizados, o que vai inibir em parte muitas das associações que nós queríamos que participassem na FACAL. Não temos culpa, pois a lei assim o exige… Mas as novidades que queremos implementar vão-nos levar no futuro próximo à área da gastronomia e à área do pão. Como se sabe, temos o objectivo de tornar Almodôvar na “Capital do Pão Alentejano” e criar no concelho um Museu do Pão. E esta FACAL – e as que virão a seguir – são o começo de um projecto que vai culminar com esse projecto, que tem por objectivo engrandecer a nossa vila e o nosso concelho, os nossos produtores, os nossos artesãos e, essencialmente, a nossa cultura.
Qual o impacto do evento para Almodôvar?
É um evento muito importante! Não digo em termos económicos, porque não é um certame de negócios, mas sim em termos sociais e culturais. A mais-valia da feira é trazer pessoas de fora para Almodôvar e fazer com que essas pessoas gastem dinheiro no comércio local.
Ainda que não seja um evento de negócios, a FACAL espelha a realidade económica do concelho?
Acaba por fazê-lo! A FACAL é um meio de divulgação do nosso concelho e um meio de transmitir lá para fora a nossa produção, assim como trazer de fora pessoas que visitem o concelho e os nossos produtores. Todos ganhamos!
