O presidente da Associação de Beneficiários do Roxo (ABRoxo) reconhece que “a ligação ao Alqueva foi fundamental” para a consolidação de diversas culturas regadas no perímetro do Roxo.
“Ninguém iria investir no Roxo se não tivesse a garantia de ter água todos os anos! E nós no Roxo estávamos com uma situação em que nuns anos tínhamos água, noutros anos não tínhamos… Mas neste momento, com a ligação ao Alqueva, podemos dizer que já não temos falta de água e que os agricultores poderão utilizá-la”, afiança António Parreira ao “CA”.
Na opinião desta responsável, o regadio alicerçado no Alqueva é mesmo “o grande motor de desenvolvimento da nossa agricultura” e à resposta que é precisa dar em termos de produção “face ao aumento da população futura”.
Ainda assim, António Parreira reconhece que o crescimento do regadio tem de ser feito de forma ordenada… e “bem orientada”.
E nesse âmbito, regressa à questão do preço da água: “Não podemos pôr um preço excessivamente alto na água, pois isso fará com que o preço dos alimentos seja bastante alto e não seja concorrencial. Para que o regadio não se transforme num ‘elefante-branco’ é preciso ter muito cuidado com esta situação”, conclui.
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