A pandemia da Covid-19 está a ter enorme impacto na economia mundial, mas para já o presidente do conselho de administração da Almina-Minas do Alentejo SA, que tem a concessão das minas de Aljustrel, evita traçar cenários futuros e prefere olhar com determinação para o presente.
“Perante esta conjuntura severa e imprevisível sabemos o que devemos fazer: continuar a manter a empresa a produzir em segurança”, afirma Humberto da Costa Leite, numa declaração enviada por escrito ao “CA”. “Para tanto, é necessário mantermo-nos confiantes e encarar este desafio com disciplina, serenidade e espírito de solidariedade. É esta a nossa maneira de estar, que se traduz na cultura da Almina de vencer grandes desafios”, acrescenta.
De acordo com o gestor, o momento actual é de “grandes desafios”, dada “a instabilidade na economia mundial, com impacto no consumo dos metais (zinco, chumbo e cobre) e com queda acentuada das cotações”.
Por isso mesmo, adianta Humberto da Costa Leite, “desde a primeira hora” que a Almina encetou esforços “no sentido de, internamente, implementar um conjunto de medidas de prevenção de contágio por coronavírus, sempre seguindo as orientações da Direcção Geral de Saúde”, nomeadamente a elaboração do Plano de Contingência Interno, entretanto submetido à Administração Regional de Saúde do Alentejo.
O presidente da administração da Almina apela ainda “à responsabilidade individual e colectiva no cumprimento rigoroso destas medidas e de outras que, porventura, venham a ser introduzidas, que visam assegurar a prevenção da saúde de cada um e de todos dentro e fora da organização”.
“Só assim poderemos enfrentar este desafio com sucesso para o bem de todos”, conclui.
