A adesão à greve nesta sexta-feira, 22, por parte dos trabalhadores da Somincor rondou, até às 11h30, apenas 7%, adianta ao “CA” fonte oficial da empresa concessionária das minas de Neves-Corvo.
A paralisação arrancou às 6h00 e prolonga-se até às 6h00 de sábado, 23, e em comunicado enviado ao “CA” a empresa mineira refere que “apesar da baixa adesão”, os colaboradores do horário normal que pretenderam trabalhar “tiveram de esperar em fila de trânsito, em média, duas horas para aceder às instalações”.
“A empresa está empenhada em tentar reverter o que considera uma situação inconstitucional”, acrescenta a Somincor, que reitera estar decepcionada com o facto de o STIM “ter optado por uma acção de greve, apesar das recentes e profícuas negociações, durante as quais foi alcançada uma ‘Posição de Princípio’ relativamente a novos turnos para trabalhadores do fundo da mina”.
A Somincor acrescenta ainda que “dado o tempo necessário para iniciar ou terminar a actividade das lavarias”, a decisão do STIM de intercalar três dias de greve com dias de trabalho normais durante o período de Natal significa que a empresa será efectivamente forçada “a parar a produção durante seis dias”.
“Por esta razão, consideramos esta greve mal-intencionada e ilegal”, sublinha a empresa mineira, garantindo que a sua prioridade durante este período “é assegurar que qualquer pessoa que queira trabalhar possa fazê-lo de forma segura e com o mínimo de perturbações”.
