A taxa de execução do Programa Operacional do Alentejo, InAlentejo, mais do que duplicará este ano, passando dos cerca de 10 para 21 por cento, o que equivale a 183 milhões de euros de fundos comunitários.
Este foi um dos indicadores do InAlentejo divulgados em Évora, numa sessão em que foi apresentado um balanço deste programa operacional regional e reveladas as medidas da reprogramação que vai sofrer.
O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, João Cordovil, explicou que a taxa de execução do InAlentejo, que tem uma dotação global de 869 milhões de euros, se situava em “cerca de 21 por cento”, a 30 de Novembro.
“Iremos apurar mais algum valor significativo em Dezembro, o que quer dizer que mais do que duplicaremos a execução” do programa, em comparação com 2010, realçou o responsável.
Já a taxa de pagamento, também segundo dados de 30 de Novembro, rondava os 27 por cento, o que corresponde a 234,4 milhões de euros de apoios comunitários pagos.
Ainda que admitindo estes resultados como “insuficientes”, João Cordovil frisou que o programa está em aceleração desde 2010 [altura em que iniciou funções como presidente da CCDR], depois de três primeiros anos que foram “de lançamento”.
“O programa arrancou tardiamente e de forma lenta. No final de 2009, estávamos com três por cento de execução e, passado um ano, triplicámos essa taxa. Agora, temos 21 por cento”, lembrou, realçando: “Há uma aceleração nítida”.
Mas, para 2012, esta tendência tem de continuar a até intensificar-se, assegurou o presidente da CCDR, afirmando que, no próximo ano, o InAentejo tem de atingir “velocidade de cruzeiro, com maior nível de realização”.
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