Juniores do FC Castrense fizeram “dobradinha” histórica

FC Castrense - 2024-2025 (juniores _ Taça)

Os juniores do Castrense entraram para a história do clube! A formação orientada por Miguel Silva conquistou, em 2024-2025, o primeiro título distrital do emblema de Castro Verde nos escalões de formação, a que juntou a vitória na Taça do Distrito de Beja, alcançando assim uma “dobradinha” inesquecível.

“Ainda me parece impossível o FC Castrense ter apenas, em 72 anos de história, um título destes na formação. A ‘ficha’ ainda não me caiu muito bem”, reconhece ao “CA” o jovem técnico Miguel Silva, que além de orientar a equipa de juniores também é atleta dos seniores.

Para o treinador, de 29 anos, o título alcançado (e a consequente subida ao campeonato nacional da 2ª divisão de juniores em 2025-2026)  é quase como que “a ‘cereja no topo do bolo’” para uma equipa que joga junta há mais de 10 anos.

Ainda assim, diz Miguel Silva, foi necessário “muito sacrifício por parte dos miúdos” ao longo de toda a temporada, que “nunca viraram a cara a luta” apesar de alguns contratempos no início do campeonato. “Pelo contrário, arregaçaram as mangas e tiveram a recompensa merecida no fim desta época”, frisa.

O jovem técnico admite ainda que o título distrital de juniores nunca foi uma exigência por parte do clube, mas no seio da equipa a ambição era mais que muita.

Os jogadores “arregaçaram as mangas e tiveram a recompensa merecida no fim desta época”, frisa o técnico Miguel Silva

“Sabendo da qualidade que havia dentro do grupo, mas também não ia ser fácil, meti-lhes o desafio de sermos campeões. E assim sucedeu!”, sublinha Miguel Silva, acrescentando: “Temos de ser ambiciosos e olhar sempre mais acima”.

Segue-se, na próxima temporada, o campeonato nacional, naquela que será uma experiência bem mais exigente que o distrital… mas única!

“O nível vai subir bastante”, adverte Miguel Silva, que enquanto atleta também disputou provas nacionais nos escalões de formação ao serviço de clubes como o Belenenses ou o Casa Pia.

“A qualidade é muita, a intensidade ainda é maior e, parecendo que não, vai ser um bom desafio e uma experiência ao mesmo tempo para eles, para se aperceberem de outras realidades”, adverte.

A participação no nacional será, em simultâneo, uma “montra” para um leque de jovens jogadores que, segundo o seu treinador, tem “muito potencial”.

“Tanto há potencial que durante a época tivemos três jogadores a ir assiduamente aos seniores e mais sete a oito jogadores do plantel que também chegaram a ir treinar aos seniores, pelas boas performances que tiveram e pela qualidade que as duas equipas técnicas viram que havia neles”, acrescenta.

EM DESTAQUE

ULTIMA HORA

Role para cima