O aeroporto de Beja, que custou 33 milhões de euros, cumpre esta sexta-feira, 13, um ano de actividade, mas está aquém das expectativas da população local, enquanto a ANA aposta na indústria aeronáutica e espera mais tráfego de passageiros a partir de 2017.
Desde que começou a operar, a 13 de Abril de 2011, quando se realizou o voo inaugural, e até ao passado dia 31 de Março, o aeroporto de Beja processou 2.568 passageiros e 104 movimentos de aviões de operações <i>charter</i> e voos privados e executivos.
A actividade do primeiro ano "permite acalentar fundadas expectativas quanto a um bom desempenho a médio/ longo prazo" do tráfego de passageiros, que, poderá ter "um crescimento moderado, mas sustentado" a partir de 2017, diz à Agência Lusa o director da infra-estrutura, Pedro Beja Neves.
"No curto prazo, será o segmento de manutenção e parqueamento de aviões que se poderá afirmar e com uma significativa sustentabilidade", sobretudo através do hangar de manutenção de aeronaves que a Aeromec prevê construir, frisa.
Na maioria dos dias do primeiro ano, o aeroporto baixo-alentejano esteve aberto, mas praticamente vazio, sem voos e passageiros, e só "ganhou alguma vida" em dias de voos, como os da primeira operação comercial <i>charter</i>, que, entre Maio e Outubro, ligou semanalmente Londres e Beja.
Actualmente, o aeroporto tem uma única operação de voos <i>charter</i>, entre Hannover (Alemanha) e Beja, que arrancou no passado dia 8 de Março e cujos próximos oito voos realizam-se entre este sábado, 14, e dia 28 deste mês.
Ao nível do tráfego de passageiros, "mantém-se em aberto" a hipótese de uma operação entre Paris e Beja no próximo Verão e o aeroporto de Beja espera continuar a ter "uma interessante procura por parte da aviação executiva", afiança Pedro Beja Neves.
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