O conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) apresentou ao Ministério da Saúde um plano de ajustamento para a instituição.
A proposta da equipa liderada por Margarida Rebelo da Silveira irá vigorar até 2015 e tem como grande objectivo garantir o equilíbrio das contas da empresa pública que agrega os hospitais de Beja e Serpa e 13 centros de saúde da região.
“A sustentabilidade financeira presente e futura da ULSBA” é uma das nossas maiores prioridades, revela ao “CA” a presidente da ULSBA, garantindo que o conselho de administração tem vindo a fazer, desde que tomou posse em Janeiro de 2012, “uma reavaliação de custos área a área” e da “utilização dos recursos humanos e materiais”.
Esse trabalho deu origem ao plano de ajustamento apresentado ao ministro Paulo Macedo, onde o grande desiderato é reduzir os resultados líquidos operacionais negativos da instituição, que nos últimos dois anos acumulou um prejuízo de 14 milhões de euros.
“Isso exige um conjunto de medidas muito difíceis e todas concertadas durante três anos. Temos de fazer mais com menos e ser muito criteriosos na utilização dos nossos recursos”, argumenta Margarida Rebelo da Silveira, que quer na ULSBA o mesmo rigor e poupança que cada um tem na sua própria habitação.
“Se na nossa casa somos rigorosos a apagar a luz, a fechar a torneira ou a não estragar os consumíveis, temos de aplicar o mesmo comportamento no nosso local de trabalho”, defende.
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