A Turismo do Alentejo quer ver as tradicionais jangadas de São Torpes classificadas pela Unesco, assim como a arte chocalheira das Alcáçovas, os tapetes de Arraiolos, a tapeçaria de Portalegre e as Festas do Povo de Campo Maior.
O presidente da Turismo do Alentejo, António Ceia da Silva, lembrou à Agência Lusa que, em relação à região, já estão a decorrer os processos respeitantes às candidaturas do montado e do cante alentejano.
Mas, realçou, a par deste trabalho, a Turismo do Alentejo tem “um projecto mais vasto” para promover a candidatura de “um conjunto de bens imateriais” junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
“Consideramos que há determinados bens imateriais, uns em vias de extinção e outros com grande significado no contexto da região, que também merecem ser candidatados e classificados pela Unesco”, argumentou.
O projecto visa a salvaguarda da arte de fazer chocalhos característica das Alcáçovas (concelho de Viana do Alentejo); dos tapetes de Arraiolos e da tapeçaria de Portalegre; das Festas do Povo de Campo Maior, quando as ruas da vila ficam “engalanadas” com flores de papel; e das jangadas de São Torpes (concelho de Sines), embarcação que se supõe de origem fenícia e usada na pesca artesanal local.
Este trabalho vai incluir acordos de colaboração entre a Turismo do Alentejo e as câmaras municipais ou outras associações dos concelhos envolvidos, prevendo Ceia da Silva que os mesmos sejam todos assinados no espaço de “seis meses”.
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